segunda-feira, setembro 14, 2009

Solar


 

 

As palavras ainda roçam o silêncio
quando se abre em nós essa clareira
inquieta do desejo
onde flores de urgência desabrocham
e tudo muda do que antes se dizia
– a boca em sede
a pele de água morna
e as asas ofegando
guiando as mãos vestidas de verão
até que o sangue se transforme
em sol
e as veias nos cintilem sob a pele.

 

9 comentários:

Jefferson Bessa disse...

assim é a maneira pela qual as palavras da sua poesia iluminam, Adelaide!

Um forte abraço.
Jefferson

Carol Timm disse...

Adelaide,

Belas inscrições solares!

Saudades...

Ainda bem que amanhã já é quarta-feira!

Beijos,
Carol

Estela disse...

Lindo e luminoso...
Bjs.

Anônimo disse...

Tenho uma amiga que está escrevendo bons poemas:
http://caixadeguardados.wordpress.com/blog

Gostaria de que a conhecesse.

Arquimimo Novaes

Carla disse...

Lindo, lindo, lindo!

fernanda sal m. disse...

Muito bonito, Adelaide.

Abraços.

Fabio Rocha disse...

Muito bom! Teje seguida! ;)

Ianê Mello disse...

Bela imagem poética! Parabéns!

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

Primaveril! Tempo de desejo, de calor e cor, de viagens da alma, devaneios e sonhos! Beijinhos alados, amiga Adelaide.