Há muito não se trocam os móveis de lugar
pela simples vontade de criar alguma luz ou
guardar nos pulsos a sensação de partilha.
As coisas rápidas que acontecem agora
já não parecem pertencer à mesma casa de antes
e sentem-se mais à vontade caladas pelos cantos:
mesmo as molduras perderam seu encanto e os retratos
morrem de leve a cada tarde.
9 comentários:
Lembrei-me das minhas conversas silentes com os objetos do meu quarto, como já comentei com o poeta Domingos Barroso.
Sempre impecável vc, Dade.
Beijo.
lirismo á flor da pele, á flor da poesia... Belo Dade. Bj.
sensação de desbotamento, isso existe? canto calado
beijo
Fantástico, Dade!
Ainda ontem pensava como estão urgentes as pessoas. Há uma pressa para chegar não sei aonde.
A mais pura verdade sob a alva folha!
Beijos
Mirze
Bonito isso, heim? Gostei demais, Dade. Um beijo pra você.
Coisas rápidas, sensações eternas.
Um beijo, Dade.
nunca ficam no mesmo lugar
desarrumadas
mudam sem nada se poder fazer.
Gostei muito, Dade!
Beijos
Jefferson.
Dade, é muito bom ler seus poemas, vividos e curtidos com tanta sensibilidade.
Beijo da
AnaG
Li, nestas suas palavras, os sentimentos que me vêem invadindo nestes últimos tempos e senti um alívio por alguém os ter expresso por mim, que nem consigo.
Tempo de parar, sentir, e não domar a inércia calada...
Um abraço, Adelaide !
(chove, aqui, e o vento está furioso...)
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