Quase manhã
o vento urdindo a luz
em hastes
cinzentas.
em hastes
cinzentas.
Vento concreto
e áspero de asfalto
lascas de sol nas vidraças.
Os edifícios
erguem punhos severos contra o céu
e lançam seus enigmas sem letras
à carne da cidade amanhecida
temperada
em vida e óleo diesel.
lascas de sol nas vidraças.
Os edifícios
erguem punhos severos contra o céu
e lançam seus enigmas sem letras
à carne da cidade amanhecida
temperada
em vida e óleo diesel.
4 comentários:
o amanhecer citadino em linda descrição...
um abraço.
Jefferson
Linda a aquarela, linda a vida na cidade, à luz da sua poesia bela e sensivel. Beijos.
http://quasepoema.zip.net
muito poético e imagético este amanhe-ser!
abraço
adelaide, sempre nos presenteando com belíssimas aquarelas... sua poesia, sua arte. beijos
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