Antônio Melo. Silêncio.
Hora distante
avulsa
de chuva escura.
A luz em contraponto
se procura
e o vento pulsa em franjas.
O mundo aqui parou
interrompido de ausência.
avulsa
de chuva escura.
A luz em contraponto
se procura
e o vento pulsa em franjas.
O mundo aqui parou
interrompido de ausência.
5 comentários:
Um abração pelo dia do amigo.
em ausência
sentem-se as horas do destino.
belas palavras!
Linda a imagem da ausência como interrupção! E o título, perfeito!
Beijo!
Texto delicado, esse. Escrito nas franjas do vento?
fazer pela ausência - um poema que se faz.
Um abraço.
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