Essencial lembrar que não estava atuando
fosse filmagem, o medo teria que ser mais explícito
o terror eloqüente.
Pisou achando que o chão ia se abrir
estava nauseada, é verdade, mas não se morre disso
e era preciso fugir do algoz
evitar alçapões e laços escondidos no caminho.
Saiu pisando firme, o sol ainda claro
assim que dobrou a esquina abriu um sorriso
:
o morto tinha ficado para trás
e já avistava o letreiro da sorveteria.
9 comentários:
Na vida real, as emoções misturam-se, confundem-se...
Beijo!
Senti toda minha turbulência e inconstância traduzida nesta tua poesia! :)
O gelo da morte vai se imiscuindo no letreiro da sorveteria, abraço
Mistura de sentimentos, o sombrio em oposição à clareza. Um trabalho tão bonito com as palavras só poderia vir de você, Dade. Abraço!
É preciso deixar os mortos para trás.
Nem sempre estamos atuando.
Um beijo.
"era preciso fugir do algoz evitar alçapões e laços escondidos no caminho"
:') adorei! E a música de fundo é simplesmente uma delícia! Vou ler mais!
poesia meio infância, meio vertigem. e sempre sorvete, adoro :D
beijo, dade.
Oi Dade,
Seus poemas estão cada vez mais ricos de significados.
É muito bom vir me refrescar na sua poesia!
Beijos e bom domingo!
Carol
PS: Mais tarde nos falamos... ; )
Mas É cinema!!!
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