sábado, abril 03, 2010

Mutações



Algumas palavras caem
folhas secas
e estalam sob os passos.

Outras se reinventam
mas velozes
podem se perder no escuro.

Às vezes elas são lentas
e o que se diz
vira passado antes da hora certa.

Há quem procure o futuro
com palavras
e elas se perdem num tempo vazio.

6 comentários:

Renata Magalhães disse...

Dade, escolhi este blog para o Prémio Dardos. Veja no meu o que fazer :)

Beijo...

Amélia disse...

Continuo a gostar de a visitar.
oelos poemas e pelo que julgo ter descoberto em alguém que está do outro lado do atlântico que nos une...Páscoa serena, amiga!

Inês disse...

Belo poema pós-ressaca!

nydia bonetti disse...

Também me impressiona a rapidez com que tudo se desmancha, dade. Mas nunca é tarde para "os sentidos". Boa Páscoa, querida! Beijo.

José Carlos Brandão disse...

Quando se apagam as palavras, somente nos restam as trevas.
Urgente reacender a chama das palavras.
Grande abraço.

Sônia Brandão disse...

Também nós nos perdemos quando se perdem as palavras.

bjs