Dentro de um vidro fechado
improvisava lanternas
dos vagalumes da infância
depois sentia pena e os soltava
sobre os canteiros escuros.
De tudo
era o momento da revoada
o que mais a encantava.
Diluídos em palavras
os segredos escapam.
Não acendem
mas ganham outros desenhos
e deixam tudo mais claro
nuvem da madrugada
dispersa pelo vento.
9 comentários:
Hora na luz, hora em formas.
Poema de sonhar. O dom é seu.
Beijo.
[uma casa que desperta, acordada pelo vento mais interior de nós]
um imenso abraço, Amiga Dade
Leonardo B.
Oi Dade,
Mas há dias em que uma pequena criaturinha, ainda em botão, acende todas as lanternas do mundo, que faz o nosso coração bater tão iluminado e azul.
FELIZ DIA DE HOJE!!
Fiquei muito feliz quando me ligou para contar a novidade... parabéns a todos!!
Beijos,
Carol
Bela imagem, Dade.
Mãos de fadas a espalhar luzicas.
Belo!
beijos e bom final de semana.
q beleza de imagem e de poema... eu fazia isso com lagartas, e soltava borboletas. bjs
lusco-fusco da memória...o desenho sob as lanternas que seu poema faz na forma mais bonita.
beijos.
Jefferson.
o viço e o vigor de uma súbita revoada. abraço
Talvez valha a pena, um segredo por uma revoada...
Beijos
Ivan
Fiz tantas lanternas de vagalumes, dade... nas noites mais escuras elas ainda brilham - depois o vôo. bjos.
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