Foto Maria Costa. Silêncio.
Do vento que engana essa vidraça resta a mentira
rolando nas calçadas
tigre civilizado e desfeito em listras soltas.
O som do vento é cristal que ninguém pode ver
e o esquecimento
é uma janela fechada a pássaros e insetos.
Dentro de casa
a vida se perdeu
em poças de silêncio.
8 comentários:
Nossa! Ao menos do lado externo dessa janela as imagens brihantes dissolvem admiravelmente o silêncio. Esse vento cristal é sentido nos ouvidos. E as listras soltas desse tigre civilizado formam grafismos na minha retina.
Beijo.
O silêncio que impera em casa é o "silêncio-guardião" das nossas almas, aquele que nos livra dos tormentos mundanos da rua! Belo poema!
Tudo de bom,
Samuel Pimenta.
cortante, vento e silencio
beijo
Lindo, lindo, Dade!
É som de cristal, mensageiro dos ventos...
Grande abraço!
Lindo, doce poetisa! Sua marca indelével de sensibilidade à flor da pele.
Beijo.
Dade!
Este tigre anda rondando as casas.
O silêncio em lascas, quem sabe o alimentará.
Gostei muito!
Beijos
Mirze
Oi Dade,
ler poemas assim nos enchem os olhos e a alma... Bj.
Lascas de silêncio: ourivesaria!
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