sexta-feira, maio 06, 2011

A espera



O chão de cerâmica
era vazio
e não se via o céu.
Um homem a meu lado
falava de música
e eu imaginava
como seria bom
naquele momento
preencher o chão vazio
da espera.

12 comentários:

Úrsula Avner disse...

Olá Dade, mais um adorável e sensível poema... A sua forma reflexiva e metafórica de escrever me lembra Lya Luft, de quem sou fã. Bj.

Marcantonio disse...

Nossa! Hoje a Time, After Time com o Chet Baker dialoga perfeitamente com o poema, quase o invade.

Um beijo, Dade.

Amélia disse...

Muito bom,Laide.Gostaria de tê-lo escrito, o qu quase sempre acontece com os seus poemas.Bj

Suzana Martins disse...

com música se refaz os momentos...

beijos

Anônimo disse...

Belíssimo, Dade, de tocar lá dentro.

Beijo.

Daniela Delias disse...

Tão simples e tão denso...que lindo, Dade!

Samuel F. Pimenta disse...

O lirismo dos seus poemas arrepia-me de tão belo, de tão denso, de tão poético. Tenho andado "sumido", mas é sempre bom voltar aqui.

Tudo de bom,

Samuel Pimenta.

AnaC disse...

Esse me tocou de jeito.

Beijo

Unknown disse...

É isso mesmo que acontece.

Um poema real. Quando nos fixamos num ponto, é difícil algo que distraia.

Gemial, Dade!

Beijos

Mirze

Anônimo disse...

Impossível pintar melhor uma espera e tudo que ela traz em seu bojo.
Mais um poema seu que vou guardar.
Quando vamos ter um livro?
Beijo do Ivan.

Unknown disse...

o que cabe ou coube,


beijo

Nilson disse...

O chão vazio da espera é mesmo um achado. Parabéns, Dade!