Nasci sem asas
e sei do mar aberto
brilho cego dos abismos.
Na certa repetiria
o sonho de Ícaro
devastado diante de seu pai
afogado
aos olhos do mundo indiferente.
Mesmo distante do sol
não restaria muita esperança.
Mas é preciso escolher alguma rota.
10 comentários:
E eu aqui a lembrar o Mário de Sá carneiro em Quase:
Um pouco mais de sol e eu era brasa
um pouco mais de azul e eu era além
para o alcançar faltou-m um golpe de asa
se ao menos eu pemanecesse aquém...
Abraço amigo,
Amélia
Dade, amiga! O mar aberto ali esperando, mas sem asas... A rota haverá de ser outra. Mas o mar estará por perto, sempre perto...
Está lindo, poetisa. A música complementa muito bem. Belíssima composição.
Beijo e boa semana!
Bela descoberta, esse blog!
E o poema é lindo e cheio de significado.
Vou ler os outros, mas vejo que vou gostar muito daqui.
Bjs.
Lembrei dos poemas de Maurinha e dos vôos do Luiz rss.
Beijos da AnaC
Nasci distante do mar, apenas com as janelas abertas para ele. Então inventei asas e voei até o litoral na ânsia de encontrar voos livres...
Lindo..
Beijos
as asas não são importantes, mais vale o ímpeto de voar
beijo
Oi Dade,
bela e nostálgica canção poética... Bj.
Lindo esse vôo, amei.
Beijos muitos.
É. É preciso escolher uma rota.
Um beijo, Dade.
É sempre preciso escolher alguma rota, e se vai valer a pena? A gente deixa para discutir depois...
E boa pra frente, sempre!
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