sexta-feira, novembro 23, 2012

Eco




Sou meu resto
mas ainda acredito.

Sonho com a neve
véu sobre um bosque
vegetais rasteiros
sob a lua.

Todas as noites
desilusões semeiam
gatos cegos
como se ainda pudessem
voltar a enxergar.

Mas um amor não recomeça.

Ainda vive um resto
que respira.

9 comentários:

Ivan disse...

Belo demais, Dade!!!

Beijos do Ivan

Fred Caju disse...

De restos se faz o todo.

Unknown disse...

se ecoa ruge: suspira



beijo

Nilson Barcelli disse...

Por vezes temos que acreditar nos restos, pois eles podem reviver...
Magnífico poema. Excelente. Gostei muito.
Dade, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.

Aloísio disse...

Belíssimo, este poema.

Beijo!

Luana disse...

Sempre gosto do que vc escreve, mas esse poema é particularmente bonito, Dade. Amei.
Muitos beijinhos.

Teté M. Jorge disse...

Gostei dos restos... é como se ainda tivesse solução...

Beijos e bom domingo.

R. Vieira disse...

E o que dizer deste Eco!!

Que ele ecoe cada vez mais longe e que sempre haja esperanças.

Beijos!!
Adorei tua indicação lá no blog!
=)

Ira Buscacio disse...

do pouco que sei de gatos...
os gatos possuem sete vidas
são desconfiados
amam "fidelíssimamente" seu espaço
e na escuridão são todos pardos

do nada que sei do amor...
não mata!

...é só mais uma dor

bonito demais, Dade
bj