segunda-feira, outubro 18, 2010

Cena

Ancorado no cais
um barco sem nome nem hora de partir
embala de leve um cão adormecido.

9 comentários:

Daniela Delias disse...

Posso sentir o ritmo...lindo, lindo!
Bjo!

Marcantonio disse...

Poderia ser apenas um flagrante fotográfico inusitado, mas se torna, ao meu ver, profundamente alegórico. E ressoa tão metafísico.

Muito bonito!

Beijo.

Sueli Maia (Mai) disse...

No porto também aportam os solitários, e adormecem marujos e cães e as marés os embalam,
mortos-vivos em navios.

Uma cena, em que mudando o cenário, é cada vez mais cotidiana.

beijos, querida

Unknown disse...

Que coisa mais linda, Dade!

Esse barco não precisa de nome, nem de hora. É um símbolo nostálgico do próprio amor.

Lindo demais!

Beijos

Mirze

João A. Quadrado disse...

[aguardando o seu nome do mar, o seu abandono da terra, esse cão espera o dia para navegar? para aportar no espaço e regressar?]

um imenso abraço, Amiga Dade

Leonardo B.

Anônimo disse...

Versos ondulados, marejados pelo cão.

Lindo!

Anônimo disse...

Uma ternura de berço - lindo lindo

besitos
JN

Unknown disse...

puxa que cena,


beijo

Anônimo disse...

Dade, me sinto grata, posso dizer o mesmo, que esse meio virtual tem me proporcionado lindas surpresas. Abraco