quarta-feira, agosto 15, 2012

Narcísica



Nem sempre agora
posso ser o que desejei
a imagem boa de ver
a primeira vista do amor
e tudo aquilo que Narciso viu
em seu engano.

Enquanto o lago esteve cristalino
não precisei dele.



Poema reeditado.

7 comentários:

Ivan disse...

Existe algum pessimismo nesse poema...
As coisas não são bem assim.
Mas o poema é muito bonito, com certeza.

Beijos de Ivan

Tania regina Contreiras disse...

Nas águas turvas nossas feições mais profundas emergem. Na prosa e na poesia, você traz profundezas.

Beijos,

Enylton disse...

Seus poemas sempre mexem com a gente.
Este, de grande beleza, causa uma reflexão bem profunda.

Beijos nossos!

Bípede Falante disse...

nem sempre dói como se fosse eterno.
beijoss

Daniela Delias disse...

Identificação imediata, Dade.
Amei o poema :)
Mil beijos!!!

Unknown disse...

eu só me enxergo em tumulto,



beijo

Anônimo disse...

Dade, linda amiga!

Não me privo de estar aqui...
Que bom que fizeste esta republicação.
Belíssima imagem. Beijo:)