sábado, outubro 23, 2010

Esquecimento


 Dario Mercatti.


O céu e o cheiro do mato
descem a montanha
até que o perfume se entranha pela terra.
Esquecer é quase isso
não sentir o que vive
mas se ausenta
e espera um perfume que o traga de volta.

15 comentários:

Unknown disse...

Que lindo, ADELAIDE.
É você mesmo que eu cito naquele poema lá.
um beijo.

João A. Quadrado disse...

[recordou-me a Terra de Neve, de Kawabata... recordou-me, tenho que regressar aquelas páginas gastas, mas com vida]

um imenso abraço, Amiga Dade

Leonardo B.

Marcantonio disse...

Sem dúvida. Todas as coisas deixam um fio de perfume, um fio de Ariadne.

Beijo.

nydia bonetti disse...

Quem mais faz poemas assim? Adelaide, claro. Até o esquecimento, visto com olhos de serenidade e ternura. Beijos, dade!

MariaIvone disse...

É verdade, por vezes um perfume traz-nos de volta um mundo de recordações.

Linda sua escrita, lindo seu nome, Adelaide.

Beijos,
MariaIvone

Anônimo disse...

Metaforicamente perfeito, adentrou-me os sentidos.

Beijo!

Unknown disse...

Muito LINDO!

Pura filosofia, Dade!

Beijos

Mirze

Anônimo disse...

Adorei

Daniela Delias disse...

Sim, esquecer é quase isso...que bonito! Um beijo com muito carinho!

Zélia Guardiano disse...

Lindeza,Dade!
Uma pluma, em que pese o tom de ligeira melancolia.
Adorei!
Li, reli e li de novo: não me canso.
Grande abraço, querida

Unknown disse...

este teu esquecimento é tão suave,


beijo

Úrsula Avner disse...

Oi Dade,

sempre me encanto com seus poemas ricos em imagens poéticas e de grande delicadeza de alma e sensibilidade. Bj.

Graça Carpes disse...

Alma em... Memórias.

João Renato disse...

Acertou totalmente, Dade.
"Metaforicamente perfeito", como disse a Lara.
Meus parabéns.
Abraço,
JR.

Jefferson Bessa disse...

Que beleza, Dade! Quando se deixa passar, tudo é leve. Um beijo.