quarta-feira, novembro 10, 2010

Poema de estar só


Não há pegadas
nem trilhas.
O céu estreito
perde mais luz
por minuto.

Em solidão
a vida é um delírio
e um mergulho
no limiar do silêncio
absoluto.

8 comentários:

Júlio Castellain disse...

...
São duas faces.
Meu abraço.
...

nydia bonetti disse...

tudo que leio hoje diz dos silêncios - que dizem tanto.
é mesmo um exercício diário, este de separar imagens e tranformá-las em palavras - ou silêncios. lindo isso, dade. beijos.

Daniela Delias disse...

Que bonito, Dade...é incrível como alguns poemas parecem ser feitos para aqueles que os leem, tamanha a identificação. Talvez seja essa a magia, não? Bjos, carinho imenso!

Anônimo disse...

"separar imagens misturadas pelo dia"

Um poetizar assim sempre me encanta.

Beijo.

José Carlos Brandão disse...

O poeta vive no limiar do silêncio, à espreita da palavra reveladora.
Beijos.

Unknown disse...

trilhas envelhecidas e silencio e solidão, a poesia urge


beijo

Unknown disse...

"Em solidãoa vida é um delírio de mergulhono limiar do silêncio."

Dade querida!

Esses versos acima entrarão para a história! Embora eu adore o silêncio e a solidão, nunca tinha lido nada que a descrevesse tão bem!

Belíssimo!

Beijos

Mirze

Sueli Maia (Mai) disse...

E é bem ali no silêncio que a palavra se engendra e a poesia se esconde...

Tão belo e dorido, Dade...

beijos, querida.