Dade Amorim. Os telhados azuis de Blois.
Do vento calmo que engana essa vidraça
resta a mentira da letra que se esconde
tigre desfeito em hastes desmanchadas.
O som do vento é um cristal quebrado contra os punhos
e o esquecimento demora na janela
fechada para sempre a todo pássaro.
Lá fora o vento se perde em lascas
nos voos do silêncio
contra a vontade das vozes separadas.
9 comentários:
Passei para desejar um Feliz Natal
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Beijos
MariaIvone
Dade, tenho percebido mudanças sutis na tua poesia. Gosto cada vez mais. beijoos!
Algumas janelas se definem pela face de fora, uma paisagem que chega até ela. Nessa, parece prevalecer a vista interna, como se a vidraça refratária só devolvesse reflexos de memórias à clausura, ao hermético, ao incomunicável, à ante-vida. Janela-fronteira intransponível.
Gostei bastante da imagem. Uma vista de cima que parece se distanciar com os telhados azuis entardecidos, curiosa sensação de concretude que se protege do tempo. (Deu para matar um pouquinho a curiosidade.)
Beijo.
Que lindo, Dade, tilintou aqui!
Beijo grande!
Um encanto, Dade!
Aaah, as janelas...
As janelas, minha querida...
Cordão de isolamento, isolando mais ainda!
Grande abraço, querida, com meus votos de Feliz Natal para você e para todos os seus entes queridos!
puxa poema com tigre, pássaro, cristal e silencio me encanta, fico espiando da janela
beijo e tudo de muito bom para ti
DADE!
Obra de primeira grandeza. A beleza se esconde no engano da vidraça, e na demora da janela fechada deixando de fora os pássaros.
E essas vozes separadas!!!!
Espetacular!
Jóia rara!
Feliz Natal!
Beijos
Mirze
Dade querida,
Feliz Natal para você e família e um 2011 pleno de amor, saúde, paz.
bjs
Impasse, questão frequente em nossas vidas, beleza guardada. Beijos do Ivan.
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