sábado, fevereiro 19, 2011

Vivendo Marc Chagall

Chagall. Le coq blanc et les deux aimants.
Nada mais natural
que esse casal flutuante.
As asas do amor nunca são vistas.

Enquanto os peixes cruzam
as águas de seus rios
e o violinista incorpora a ave colorida,
vem uma folha de papel do alto da ponte.
Logo o amado atende
e eles conhecem o toque
para o qual nasceram.

Aves e músicos
reses e cortejos
atendem ao violino do homem solitário.
O mundo se explica enfim
do modo inexplicável dos amantes
e a pomba libertada
colore o céu
e as cidades em seu voo.
 



9 comentários:

Amélia disse...

Lino o poema.Tanto quanto Chagall!

Unknown disse...

DADE!

Depois de ver o vídeo, percebi que qualquer forma de amar, se verdadeira, vale como um sonho, onde Chagall com sua fértil imaginação colocou sonho e realidade na arte!

Lindo poema!

Beijos

Mirze

Tuca Zamagna disse...

Inspiradíssimas, Dade, essas suas pinceladas com a magia de Chagall.

Anônimo disse...

Seu poema é uma tela que nos salta aos olhos. O vídeo é muito bonito também!

Beijo.

Zélia Guardiano disse...

Dade, minha querida!
Que versos inspirados!
Lindos demais!
É sempre muito gratificante vir aqui...
Sempre há um tesouro à nossa espera!
Beijo, querida.

Luiza Maciel Nogueira disse...

magnífica a imagem na poesia

beijos

Graça Pires disse...

Um poema que é uma pintura cheia de beleza.
Beijos.

Anônimo disse...

Este poema é como ver os próprios quadros do pintor. Tem imagens, cores e traços.
Beijos do Cèsar

Unknown disse...

devaneio pictórico,


beijo