segunda-feira, setembro 12, 2011

Barco sem nome




A saudade de que falo
foi como um barco sem nome
sem destino declarado.
Não demorou no cais
o tempo que os barcos levam.
Saiu logo
queria singrar todos os mares
todos aqueles
que lhe parecessem
muito azuis.

11 comentários:

João A. Quadrado disse...

[nascido da brisa e nela refeito, o mar aconchega-se breve ao casco do barco, do sopro invento, do vento que nele se abriga e habita]

um imenso abraço, Amiga Dade

Leonardo B.

Bípede Falante disse...

saudades perdidas devem ser difíceis de navegar.
beijos

Sândrio cândido. disse...

Saudade tão bom de escrever, tão triste de sentir.
beijos

Unknown disse...

"vida vento vela leva-me",



beijo

Unknown disse...

DADE!

Essa saudade doeu! Triste, mas lindo!

Beijos

Mirze

Nilson Barcelli disse...

A saudade é mesmo um barco sem nome...
Belo poema. Admiro a tua capacidade de síntese poética.
Beijos, querida amiga.

Ivan disse...

Sem nome, o barco vai longe, mas quantas vezes volta.
Beijo do Ivan.

Suzana Martins disse...

A saudade é um barco sem nome que ancora dentro de mim!!

Beijos

dani carrara disse...

as vezes queria entender outras línguas. ou não. tudo na poesia daqui é tão leve...

um beijo

Daniela Delias disse...

"Barco sem porto, sem rumo, sem vela...". Ai, ai, coisa mais bonita...

Nilson disse...

A saudade viajante... bela imagem, Dade!