Segue
no exílio do tempo
a
ventania
sons
de oboé
canto
sem luzes
que
não nos deixa ver
o
fim do filme.
E
enquanto o vento insinua
esse
final
que
não conhecerei
desaparece
da vista
alguém
no
silêncio imensurável
da
distância.
8 comentários:
Posso ver o filme claramente...
Um beijo, Dade
vejo no meu silêncio o filme de suas palavras...
beijos
Somos exilados em um tempo e espaço que pouco-a-pouco nos consome
abraços
Quantas imagens lindas em um só poema: sons de oboé, o final de um filme...tudo tão sentido, tão bonito!
Bjos, Dade!
e esse silencio tão atemporal,
beijo
Exílio talvez mais difícil do que o afastamento da própria terra, esse silêncio imensurável da distância.
Beijos do JL
Um exílio fascinante, se é que existe isso.
"E enquanto o vento insinua esse final que não conhecerei desaparece da vista alguém no silêncio imensurável da distância."
Vivemos cercados de exílios!
Beijos
Mirze
A distância é o tipo de silêncio que não tem solução e é bem triste.
Muitos beijinhos.
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