Um novo mês antigo
nos assola
e veta outras palavras
como quem pede dos homens
a sanidade do mês.
Os dias cobram passagem
tocam no ombro
em exigência
para o mês que adentrou o calendário.
Lembro de um homem
sempre em desacordo
deslocado
dentro de um mês futuro
ou do passado.
Ele falava novembros em agosto
e nunca atentou para os dias
senão para os estágios de manhãs
tardes e noites.
Contemplava o sol
raso nascente ou maduro
raso nascente ou maduro
sabia as poses da lua
e assim era feliz.
Falava como quem sonha
redimido
mesmo perdido
da abstração dos meses.
5 comentários:
Liberdade a mais, o tempo nos escraviza.
Beijos.
Deve ser sta a receita da felicidade.
A abstração no ponto certo;
LINDO DEMAIS!
Beijos, amiga querida!
Mirze
Bela utopia, Dade.
Bj.
Olá,
Adorei teu espaço, por isso sigo-te
Convido-a para visitar meu blog
beijos
abstração ou não, o tempo nos consome
beijo
Postar um comentário