quarta-feira, junho 27, 2012

As aves


Velhas aves da manhã
mudas se refletem
contemplam com recato seus colares
e delicadas ciscam sobre as águas.
Têm gestos de harmonia
ou muito lentos
e as pernas
como estacas
não revelam
a súbita surpresa de seu voo.

9 comentários:

Anônimo disse...

Bonita imagem essa da ave, Dade. O voo sempre parecerá algo improvável, por isso, tão lúdico no poema.

Beijo.

Enylton disse...

As aves da manhã ficaram ainda mais inspiradoras.

Bejos

Unknown disse...

Belíssima imagem se forma ao ler o poema. A contemplação das aves em seu voo sempre suepreende e emociona!

Beijos, Dade!

Mirze

Unknown disse...

o voo é uma urgência do repentino,


beijo

mfc disse...

Um poema inspirado e belo de um olhar sobre a natureza!

Ivan disse...

As aves sempre nos inspiram, Dade. Acho que elas existem para isso...

Beijos do Ivan

Luana disse...

Belo poema, Dade!

Bjss

Anônimo disse...

Como é expressiva sua poesia...
Tens um olhar muito atento, minha amiga. Adorei! Acho que sou meio ave... Beijo!

Cris de Souza disse...

Que imagem elevada!