O poema na folha do caderno
o vento o levou ao chão
e ficou a brincar com ele
como gato que brinca com um besouro
até que o besouro morre do brinquedo.
O poema jaz sob os pneus no asfalto
e o vento se diverte em outra janela.
Ao lado do besouro morto
o gato
toma contente seu leite na tigela.
9 comentários:
do ritmo às imagens
lado a lado acontecem
simultâneas
simétricas.
Muito bonito, Dade!
Um beijo.
Jefferson
Uma delícia de poema, Dade!
Tudo tão perfeitamente encaixado, como se sempre tivesse existido...
Adorei!
Grande abraço, querida.
e a poesia continua sua saga,
beijo
DADE!
Lindo poema, quase vivo. Fiquei chateada com o gato e com pena do poema. Tudo por causa do vento.
Beijos, querida!
Mirze
Um encanto de poema Dade. Maravilha!
Beijos
G
Ventos e gatos podem causar mais estragos do que a gente imagina...
Bjs
Cásar
Um besouro, um poema: o gato, o vento. Como num minueto!!!
Lembrei de um poeminha que escrevi:
Um poema nasce de outro
que ficou na estrada, morto.
Que tentação imaginar todos os poemas como folguedos de vento e gatos!
Beijo, Dade.
Gostei imenso do teu poema. A poesia pode estabelecer todos os paralelismos que quisermos...
Dade, querida amiga, espero que o teu Natal tenha sido bom. E faço votos para que tenhas um excelente 2011.
Beijos.
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