sexta-feira, junho 08, 2007

Espelho

Alguma coisa insegura
paira suspensa
no abismo
cisma no rosto.

O tempo passa
a máscara vincada
se altera
em aura e brinca

no corpo
nos cabelos
ora incerta.

Nos espelho
o antigo apelo
mostra o avesso.

3 comentários:

Amélia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Amélia disse...

Um muito bom soneto.Obrigada por ele, amiga.

Saramar disse...

Muito bonito!
Musical na forma, tranquilo e belo no conteúdo.
Gosto sempre do que você escreve.

beijos