sábado, maio 19, 2007

Janela III



O dia surge em torrões
luz do oriente.
As horas se desdobram em véus
abelhas
cores florescem.

E quando a noite inaugura
a imensa catedral de uma janela
três estrelas recortadas
papel prata e purpurina
se derramam pela sala.

À luz da lua
desassisado o rio desatina
e canta
como se fosse o mar.

Um comentário:

Fragmentos Betty Martins disse...

Querida Adelaide

________onde expõe o rosto
encontra-se a flor
onde compões o sorriso____os salgueiros coagulam a névoa_________onde procuras o silêncio a ardência das libélulas____só te dirá duas cores:

__________a essêncis da tua caligrafia [escrita]_____________no meridiano do teu sol____



Pura beleza

Beijinhos com muito carinho
BSemana