segunda-feira, junho 06, 2011

Rostos, máscaras


Rosto cheio
convencional
à luz do dia
rosto
de conviver.

Menos cheio será
o da tarde
quando volta do trabalho
à noite
se vem do bar
ou de uma festa
modelado
de pensamento.

Depois
na hora do sono
em branco
o rosto.

Sem falso riso
ou maldade
se não precisa
impressionar
e muito menos
mentir
no máximo
um rosto pode estar
tranquilo
adormecido
ou molhado de lágrimas
que afinal
podem correr
livres.

8 comentários:

Unknown disse...

nada como a liberdade para fluir,


beijo

Úrsula Avner disse...

Oi Dade, singelo e doce poema... Bj.

Kelly disse...

Estive pensando nisso, sabe, e é como se ficasse em um dilema.

Bjsss.

Anônimo disse...

Sinto agora o poema correr livre pelo meu rosto, suave, ao mesmo tempo, abrindo sulcos.

Beijo.

Zélia Guardiano disse...

Lindo , lindo, o seu poema, minha querida Dade!
Flui como água fresca, pura, d'um olho d'água...
Sempre inspiradíssimos, todos os seus versos.
Abraço bem apertdo, amiga!

Em tempo:
Estou bem,sim, Dade!
Grata, querida, pelo interesse.
Ando meio sumida porque inventei de publicar um livro e a trabalheira tem sido grande.
Mas estou contente com a realização do projeto.

AnaC disse...

O contraste é uma verdade, um dilema, como diz a Kelly. Mas cada momento tem sempre de bom e de ruim, é da vida. Adorei a simplicidade e o ritmo.

Beijo, flor.

Batom e poesias disse...

O rosto sem máscaras, enfim...
Lindo poema, Dade.

bjs
Rossana

Unknown disse...

Quantos rostos temos no decorrer de um dia? Quantas lágrimas temos aprisionadas no decorrer da noite?
Lindo poema, Dade.
Um beijo.