William Blake. The Song of Los Urizen.
O sonho é sem limite
a dor tem fim
e o amor desfeito
um dia
se consola.
Toda saudade
coagulada em sombra
reinventa o amor
no tempo
das lembranças.
O fogo aquece
enquanto não se apaga
mas chega um dia
em que as brasas
nos alentam.
11 comentários:
Adorei, encantei, Dade!
Que as brasas sejam eternas! um toque um graveto uma assoprada uma abanada e tão lá as chamas de novo
beijinhos e bom fim de semana
E do calor das brasas os sonhos se alimentam.
bjs
Eu espero tanto por este dia. Belo poema.
abraços
as brasas confortam e como
beijo
Perfeição de poema!
Verdade é isso: a saudade inventa o amor no tempo das lembranças.
Belíssimo, Dade!
Beijos
Mirze
É preciso viver o amor e a dor para alcançar esse dia. Não é fácil, mas ele existe.
Beijos.
Dade, nada mais verdadeiro do que este lindo poema.
Cheguei aqui pela Ana, tua fã entusiasmada. Com razão.
Beijo carinhoso do Jerôme.
Lindo, simplesmente.
Doce sintonia.
Que cantinho acolhedor. Adorei o poema.
Abraço
oa.s
Lindo que dói!
Beijo carinhoso.
Belo e tocante... Bj.
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