Duy Huynh. Dreaming under the moth moon.
São muitas incertezas.
O barco singra a noite
na certa rumo a um naufrágio
como tantos
por onde o coração
quase lhe escapa.
O tempo é uma dúvida
que o próprio tempo esclarece.
Não é justo adormecer
sem tê-lo ouvido primeiro
e ele nunca responde a uma pergunta
antes da hora programada
que ninguém conhece.
Não há que confundir o tempo e os relógios
e não existem respostas imanentes.
Ele tem na cabeça
pedras
que pareciam vir no vento
mas sabe
o inesperado que esvoaça pelo céu
vai rasgar as asas que o impeçam.
A paz
sempre ilusória
refletida num espelho
imaginário.
8 comentários:
"O tempo é uma dúvidaque o próprio tempo esclarece."
"Não há que confundir o tempo e os relógios".
Excelente poema, gostei muito.
Beijos.
Esse poema é pra ler de joelhos, Dade.
Um beijo.
"Não há que confundir o tempo e os relógios
e não existem respostas imanentes."
Tua poesia tem um ritmo que cala profundo, apesar de não concordar com algumas coisas, gostei do tom e da forma como escreves.
beijos querida
Oi Dade, belos e ricos vrsos em imagens poéticas... Uma preciosidade. Bj.
O tempo é essa dúvida que divide horários e histórias dentro de mim...
Saudades das tuas palavras!!
Beijos
Demais, Dade.
Beijos.
O tempo não é mesmo esse do relógio, é esse que acontece quando a gente se esquece de contabilizá-lo.
Sensacional, Dade, belíssimo!
Beijo.
Coisa linda, Dade!
A vigília é sempre precisa, quando se fala de tempo e paz!
Beijos
Mirze
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