segunda-feira, agosto 29, 2011

Intervalos de abrir a poesia



Intervalos entre uma e outra tarefa
misturam alegria
terra presa nos sapatos
e às vezes uma surpresa inesperada.
Caem frutos maduros sobre as mãos abertas
pingos de chuva
olhares e intenções ao longo das estradas do futuro.
Abre-se o vento pelas portas
e a pele regenerada de carícias
pode se abrir ao amor
nos intervalos entre uma e outra
das incontáveis tarefas de um dia.

10 comentários:

Luiza Maciel Nogueira disse...

Belíssimo Dade adoro tua poesia, suave. Beijos

AnaC disse...

Sim, é nos intervalos que a vida vale mais.
Beijos.

Breve Leonardo disse...

[delicado o som de cada palavra, como corpo solto em tinta permanente]

um imenso abraço, Amiga Dade

Leonardo B.

Unknown disse...

DADE!

Que seus intervalos sejam sempre assim !!!

Lindo!

Beijos

Mirze

Ivan disse...

Não vale a pena contar as tarefas do dia, mas sim o que acontece entre elas.
Beijos do Ivan.

Anônimo disse...

Amei este poema.

Nilson Barcelli disse...

Excelente intervalo...
Gostei muito, querida amiga.
Beijos.

Nilson disse...

Tão leve e tão profundo poema sobre poemas, que não se "fazem", são colhidos!!

Sândrio cândido. disse...

O inesperado fascina me por ser nele onde descubro que o ritual não abarca tudo na vida
gostei deste poema, leve e belo
abraços

Ilaine disse...

Dade, amiga!

Quanta imagem linda neste poema..."A pele regenerada de carícias..." Impressionante, bonito demais!

Beijo!
Saudades!