Intervalos entre uma e outra tarefa
misturam alegria
terra presa nos sapatos
e às vezes uma surpresa inesperada.
Caem frutos maduros sobre as mãos abertas
pingos de chuva
olhares e intenções ao longo das estradas do futuro.
Abre-se o vento pelas portas
e a pele regenerada de carícias
pode se abrir ao amor
nos intervalos entre uma e outra
das incontáveis tarefas de um dia.
10 comentários:
Belíssimo Dade adoro tua poesia, suave. Beijos
Sim, é nos intervalos que a vida vale mais.
Beijos.
[delicado o som de cada palavra, como corpo solto em tinta permanente]
um imenso abraço, Amiga Dade
Leonardo B.
DADE!
Que seus intervalos sejam sempre assim !!!
Lindo!
Beijos
Mirze
Não vale a pena contar as tarefas do dia, mas sim o que acontece entre elas.
Beijos do Ivan.
Amei este poema.
Excelente intervalo...
Gostei muito, querida amiga.
Beijos.
Tão leve e tão profundo poema sobre poemas, que não se "fazem", são colhidos!!
O inesperado fascina me por ser nele onde descubro que o ritual não abarca tudo na vida
gostei deste poema, leve e belo
abraços
Dade, amiga!
Quanta imagem linda neste poema..."A pele regenerada de carícias..." Impressionante, bonito demais!
Beijo!
Saudades!
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