Trazido pelo vento
viajante sem pastor
o rebanho das sombras.
Na estrada frutos mortos
desejos e promessas extraviados
as árvores apontam para o norte
o céu
uníssono de estrelas apagadas.
O mar devolve à praia
aves sem rumo
famintas
irresolutas de frio e ventania.
Nuvens incidentais
falseiam seus fantasmas
e da distância
as casuarinas nos olham de soslaio.
o rebanho das sombras.
Na estrada frutos mortos
desejos e promessas extraviados
as árvores apontam para o norte
o céu
uníssono de estrelas apagadas.
O mar devolve à praia
aves sem rumo
famintas
irresolutas de frio e ventania.
Nuvens incidentais
falseiam seus fantasmas
e da distância
as casuarinas nos olham de soslaio.
7 comentários:
Dade, acho que posso dizer que gosto de todo poema seu... :)
Nem com os meus isso acontece. :)))
Abração
Dade,
Gosto muito da sua expressão, a sua escrita é uma raiz profunda.
Obrigada pelas palavras carinhosas que encontrei na Baca dos Amantes de Leonardo.
e deixo-lhe as palavras que dei a Leonardo
...e se me perguntares como tenho os pulsos neste momento em que escrevo, dir-te-ei que as correntes libertaram qualquer marca do deserto. Sim, foram as correntes as sementes da prisão em que minhas asas se soltaram.
em A Matriz dos Sonhos
Tantas vezes me sinto árvore, Dade. Olhando a vida de soslaio, enquanto as aves a encaram de frente, aida que sem rumo. Ai, como é bom te ler. :) beijooos.
Tão boa no poema quanto na prosa.
Oi,
há um repeteco de um poema seu no Balaio, da época que você ainda se assianava como Adelaide. Caso queira, mudarei para o Dade atual.
Um abraço.
poema belíssimo, fico a contemplar. abraço
Oi Dade,
Vi você na Gerana e vim conhecer. Queria comentar no Contando por Alto (adorei) mas não encontrei o link dos comentários. Onde fica?
Abraços
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