Foto sem menção de autor.
corpo ubíquo
e uma doçura mutante e ancestral
uma beleza lacustre de narciso
um universo no umbigo
e um longe som de sino em catedral.
Amor é lâmina que dói quando não fere
é festa que se prepara e fim de festa
é caminhada e rastro e é cansaço
é voo e luz e barco e ventania
naufraga mas se salva
arde mas não se extingue.
Serpente que se devora pela cauda
o amor não diz adeus
nem se anuncia.
8 comentários:
Nossa DADE!
Nydia sabe arrasar! Poetisa de primeira.
E você sabe pescar os melhores!
Beijos
Mirze
Muito sutil essa visão do amor - bem original e tocante!
Gostei muito daqui, Dade!
Beijos da Glória.
Não diz adeus nem se anuncia: muito bom. Eis um olhar maduro sobre o amor. Massa, Dade!
maravilhosa poesia! maravilhosa! estou boquiaaberta :))
beijos
Hum....bonita, suave, tocante...
Beijos,
O amor: não sabemos quando começa, mas percebemos quando acaba.
Um beijo.
Camões adoraria este Tema antigo, e tão musical e belo
beijo
que poema lindo, dade!
"Amor é lâmina que dói quando não fere"
também vejo o amor bailando dentro dessa dicotomia, armado em um dos pólos na ambivalência da vida.
é fim de festa mas não diz adeus nem se anuncia.
grande beijo.
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