segunda-feira, agosto 22, 2011

Insônia 2





Toda memória
manto sem costura
vive de imagens e asas
bordadas de migalhas.

Não sabemos ainda
do outro dia
ventos
nuvens e aves
enquanto assistimos ao filme da tv
e a solidão medita seus espelhos.

Sem dormir
e ainda assim
os sonhos estremecem.

O sono pesca histórias
pela noite
onde o silêncio singra.

8 comentários:

Luiza Maciel Nogueira disse...

Parabéns querida tudo de bom e do melhor e que você continue escrevendo lindamente a poesia!

Beijos

Unknown disse...

"O silêncio singra a noite e a memória vive de imagens e asas bordadas de migalhas."

Viria daí a solidão?

Belo, querida Dade!

Beijos

Mirze

Unknown disse...

insone os dias, os anos, mas que sejam lindamente frutíferos em vida e lira, parabéns

beijo

hfm disse...

Belo, minha amiga!

A.S. disse...

No silêncio da noite, todas as sensações são mais intensas...



Beijos,
AL

Ivan disse...

Memória definida com rara precisão e seus reflexos nos sonhos. Uma beleza, Dade.
Beijos do Ivan.

Enylton disse...

Cara Adelaide, há muito tempo não vinha ler seus poemas. Mas hoje quero felicitá-la pelo aniversário, desejando-lhe tudo de melhor que há nesta vida. Célia também lhe manda os parabéns e uma mensagem de saudade.
Agora me felicito por ter voltado aqui, e sei que não deixo mais de vir. Seus textos estão ainda melhores que antes.
Beijos, muita saúde, paz e alegria.

Cris de Souza disse...

Que poema memorável!

Beijo, querida.