Toda memória
manto sem costura
vive de imagens e asas
bordadas de migalhas.
Não sabemos ainda
do outro dia
ventos
nuvens e aves
enquanto assistimos ao filme da tv
e a solidão medita seus espelhos.
Sem dormir
e ainda assim
os sonhos estremecem.
O sono pesca histórias
pela noite
onde o silêncio singra.
8 comentários:
Parabéns querida tudo de bom e do melhor e que você continue escrevendo lindamente a poesia!
Beijos
"O silêncio singra a noite e a memória vive de imagens e asas bordadas de migalhas."
Viria daí a solidão?
Belo, querida Dade!
Beijos
Mirze
insone os dias, os anos, mas que sejam lindamente frutíferos em vida e lira, parabéns
beijo
Belo, minha amiga!
No silêncio da noite, todas as sensações são mais intensas...
Beijos,
AL
Memória definida com rara precisão e seus reflexos nos sonhos. Uma beleza, Dade.
Beijos do Ivan.
Cara Adelaide, há muito tempo não vinha ler seus poemas. Mas hoje quero felicitá-la pelo aniversário, desejando-lhe tudo de melhor que há nesta vida. Célia também lhe manda os parabéns e uma mensagem de saudade.
Agora me felicito por ter voltado aqui, e sei que não deixo mais de vir. Seus textos estão ainda melhores que antes.
Beijos, muita saúde, paz e alegria.
Que poema memorável!
Beijo, querida.
Postar um comentário