Pouco sabe de si
senão ideias
e as ideias são
unicamente
as fábulas que o pensamento preferir.
Nada
ou quase nada
sabe do corpo que habita
nem das sementes que nele
adormecidas
preparam ainda seus frutos.
Não sabe que imagem mostra
distraído
e que impressões desperta nas pessoas
quando mergulha em quietas sinfonias
do mais devoto silêncio
e se suprime.
Bem pouco
é o que sabe de si
mais que do amor
talvez
e tanto.
Mal sabe do tempo
enquanto na rua quieta
um vento primitivo
semeia folhas secas.
10 comentários:
Pouco se sabe...muito se sente... Sempre bom visitar seu blog, Dade! Bonito poema!
Um beijo.
Jefferson.
Poema dos mais bonitos que já li, Dade.
Beijos.
Maravilha, minha querida Dade!
Leveza, cheia de profundidade...
Bravo, amiga, grande poeta!
Abraço bem apertado da
Zélia
POuco se sabe, e muito se sente e vive...
Beijos e linda semana!!^^
Vejo um adolescente alheio a verdades que ainda o afetarão. Um garoto vivendo ilusões, esquecido de tudo fora de seu amor.
Lindo como todos ao passarem por essa idade. Lindo poema.
Beijos do Ivan.
ah como adoro teus poemas Dade, vc tem um jeito suave de escrever que encanta e embala o nosso ser
beijos
DIVINO, Dade!
Acho que todos somos um pouco assim.
Belíssimo!
Beijos
Mirze
e esse pouco se consome em saber-se,
beijo
talvez o necessário
abraços
As suas palavras rolam como que transportadas pelo vento e cheguam até nós.
Tenha um lindo dia.
um abraço
oa.s
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