Quase manhã
o vento urdindo a luz
em hastes
cores concreto e áspero de asfalto.
Lascas de sol nas vidraças
os edifícios
erguem punhos severos contra o céu
e lançam enigmas sem letras
à carne da cidade amanhecida
temperada
em vida e óleo diesel.
Poema reeditado.
6 comentários:
cidade, até no trânsito tem poesia, digo lê-se a poesia, hein Dade!
Beijos
Beleza mesmo é o tempero. Em vida e óleo diesel!!!
Essa carne merece esse tempero.
Não conhecia!
Belo demais!
Beijos
Mirze
A cidade é severa e nos encerra em seu círculo, em seus cheiros. E ainda assim a amamos.
Beijo do Ivan
Gosto muito dessa verve de encontrar poesia em todas as coisas!
Beijo.
Belo amanhecer...bjo!
em meio a tantos blogs que tens, Dade, finalmente achei a verdadeira poeta...lindo!!!
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